Astro de filmes de kung fu saboreia o prestígio de sua carreira nas ruas

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Por Joyce Hor-Chung Lau Do New York Times, em Hong Kong

Pode-se sentir o respeito quando Sammo Hung caminha pelas ruas de Tsim Sha Tsui, o bairro onde ele, ainda menino, aprendeu pela primeira vez as artes marciais.

Mulheres pedem seu autógrafo numa lanchonete onde ele toma seu café preto. Operários sem camisa sob o calor do verão se amontoam na beirada de seus caminhões e acenam. Turistas tiram fotos à medida que ele passeia ao longo da Avenida das Estrelas – um tipo de calçada da fama local –, onde as impressões de suas mãos ficam entre a de Jackie Chan e a de Brigitte Lin.

Não muito famoso entre plateias típicas dos Estados Unidos, Hung, de 58 anos, é conhecido como o “Grande Irmão” dos filmes de kung fu de Hong Kong. O corpulento ator não percorreu a rota de Hollywood, como seu colega Chan, e ficou principalmente na Ásia – onde dirigiu, produziu, coreografou ou atuou em cerca de 200 filmes. Ele é mais conhecido como coreógrafo de lutas, trabalhando nos bastidores com estrelas como Chan e John Woo e desempenhando um papel integral no desenvolvimento do gênero kung fu.

Sammo Hung 1Sammo Hung é abordado com frequência por fãs de todas as idades. (Foto: Lit Ma/New York Times)

Isso lhe valeu um prêmio de realização pela obra no recente Festival de Filmes Asiáticos de Nova York. Foram exibidos quatro de seus trabalhos: “Eastern Condors” (1987), um filme sombriamente humorístico da guerra do Vietnã que dizem ter sido uma influência para “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino; “Kung Fu Chefs” (2009), uma comédia; e os dois filmes “Yip Man” (2008 e 2010), baseados na vida de Yip Man, um grande mestre do estilo Wing Chun de artes marciais que foi professor de Bruce Lee – e para o qual Hung fez a coreografia de lutas. Uma projeção com lotação esgotada de “Yip Man 2” abriu o festival.

O negócio do entretenimento corre na família de Hung. Sua avó, Chin Tsi-Ang, foi uma das primeiras atrizes de artes marciais com espadas, e seu avô era diretor.

Nascido Hung Kam-bo em 1952, ele foi criado na tradição da velha Peking Opera School, através da qual os pais mandam seus filhos para viver no campus e se tornarem aprendizes de um mestre – que os ensina artes marciais, acrobacias, canto e dança.

“Eu nunca fui bem na escola, estava sempre brigando nas ruas”, disse Hung. “Então, me mandaram para aprender a lutar”.

Aos nove anos, ele foi enviado para ser treinado no bairro Tsim Sha Tsui, de Kowloon, onde conheceu um aluno mais novo chamado Chan Kong-sang, que se tornaria Jackie Chan. Sob administração da escola, eles se tornaram estrelas infantis numa trupe de atuação.

“Nós acordávamos muito cedo e trabalhávamos até onze horas da noite”, contou Hung. “Havia um pequeno banco de madeira, e tínhamos de fazer uma parada de mão sobre ele durante uma hora. É claro que eles batiam nas crianças. Eu vivi lá por sete anos”.

Décadas depois, em 1988, Hung interpretou seu ex-mestre em “Painted Faces”, um drama que retrata a vida espartana dos garotos. “Nosso sofrimento verdadeiro”, disse ele, “era muito pior do que aparece no filme”.

Hung conta não ter aprendido especificamente kung fu até depois de deixar a escola. Ele também passou anos estudando uma variedade de estilos de luta da China e outros países asiáticos.

Ele se estabeleceu como diretor de ação, coreografando as elaboradas cenas de luta pelas quais são conhecidos os filmes de Hong Kong – e chegando até mesmo a lutar em algumas delas. Ele interpreta o distinto monge Shaolin, por exemplo, com quem Bruce Lee luta na abertura de “Operação Dragão” (Enter the Dragon, 1973).

Ao longo das décadas de 70, 80 e 90, Hung se envolveu em inúmeros filmes, que o sistema de estúdios de Hong Kong lançava de forma rápida e barata. Ele se especializou nos filmes B de que o público local tanto gosta.

O cinema de Hong Kong começou a desenvolver sua própria cara, afastando-se dos dramas estilizados de costumes, falados em mandarim. Os cineastas começaram a usar um humor desbocado, ambientes urbanos, cenas de combates corpo-a-corpo e o cantonês duro das ruas.

Sammo Hung 2Hung trabalhou ao lado de nomes como Bruce Lee, Jonh Woo e o amigo de infância Jackie Chan. (Foto: Lit Ma/New York Times)
“Os filmes de kung fu precisavam se mover com o resto do mundo”, afirmou Hung. “Você não podia continuar fazendo lutas de espadas em filmes históricos. As pessoas queriam super-heróis. Eles queriam algo rápido e novo”.

De 1988 a 2000 ele estrelou “Martial Law”, um drama televisivo de horário nobre na CBS, onde interpretava um policial chinês que lutava kung fu.

Como todos no mercado cinematográfico de Hong Kong, Hung está realizando mais trabalhos na China, à medida que o país se abre e sua indústria do entretenimento cresce. Dito isso, ele apontou que “o sabor local de Hong Kong está se perdendo em alguns filmes”.

“Eu gostaria que houvesse mais filmes de kung fu”, disse ele. “Eles são parte de nossa cultura. Mas não existem novas estrelas jovens por aí. Quem está fazendo uma nova geração de filmes de kung fu atualmente? Se todos os jovens atores que estrelar romances, por que eles precisariam aprender kung fu? Para as cenas de sexo?”

Os três filhos de Hung – Timmy, Jimmy and Sammy – já atuaram em vários projetos com ele, mas ele disse que não os pressionaria. “Quero que eles vejam o mundo por eles mesmos”, explicou.

Porém, ele também não enxerga o prêmio do festival de cinema como o fim de sua carreira. Assim que o festival terminar, ele pretende voltar para Hong Kong e começar a filmar novamente.

“Não estou pronto para um prêmio pela realização da obra”, disse ele. “Soa como se eu fosse me aposentar em breve, mas sinto como se estivesse começando agora”.

Fonte: G1.globo.com

Aniversário do Professor Pablo

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No dia 14 de Julho os alunos da Associação Chin wu se reuniram para comemorar o aniversário do professor Pablo Silva que completou 27 anos. A comemoração foi simples logo depois dos treinos, mas mostrou os votos de felicidades dos alunos para com seu professor.

2ª apresentação na Universal

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A Associação Chin Wu foi convidada neste ultimo sábado dia 10 de Julho, para fazer uma demonstração de suas técnicas na igreja universal localizada na cidade nova 7.

O grupo que se apresentou foi composto de alunos novos e experientes como a aluna Geisa Santos que neste ano completa 5 anos de treinos na Chin Wu, além dos alunos: Bruno, Matheus Henrique, Diego, Mirian, Marcos, Maria, Rodrigo e Jasmim a caçula da turma.

Esta é a segunda vez que somos chamados para este evento e a promessa é de mais apresentações da Chin wu que neste semestre se dedicará no desenvolvimento de sua nova equipe de apresentação.

Paraense é campeão em dose tripla

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Para levar os ouros, Bertino encarou até o frio jorge luis rodrigues.

O atleta Bertino Freitas Neto conquistou três medalhas de ouro no Campeonato Internacional de Kug Fu, promovido pelo Templo Shaolin no Brasil, realizado em São Paulo (SP), entre os dias 12 e 13 de junho.

O atleta, que pela segunda vez participou de um dos campeonatos mais importantes do calendário do kung fu internacional, representou sozinho a delegação paraense, em um evento que contou com 1.400 lutadores de todas as partes do mundo na disputa. Ele competiu em três modalidades da categoria especial avançado: mãos do sul, bastão do sul e facão do sul, e conseguiu uma marca incrível com 100% de aproveitamento vencendo todas as lutas em todas as modalidades da categoria especial, em que só participam os atletas faixa preta.

Freitas, que tem 36 anos, sendo 15 deles dedicados ao kung fu, ainda comemora a conquista, mas conta que antes da viagem não imaginava que o resultado final seria tão bom. “Eu não esperava ganhar três medalhas, porque como eu já havia participado desta competição, em 2008, então eu já sabia que o nível dos demais atletas era muito alto. Mas eu me preparei intensamente desde o começo do ano, graças a Deus deu tudo certo”. (Diário do Pará)

Remake de Karatê kid supera Esquadrão Classe A nos EUA

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O remake de Karate Kid dos anos 80 e da série de televisão de sucesso da mesma década Esquadrão Classe A estrearam na passada sexta-feira nos EUA, disputando as bilheteiras norte-americanas. Karate kid levou a melhor ao longo do final da semana passada.

Lançado em 3.663 salas de cinema, Karate kid, protagonizado por Jaden Smith e Jackie Chan, registou 18,8 milhões de dólares (15,5 milhões de euros), quase o dobro de Esquadrão Classe A, que faturou apenas 9,5 mil milhões (7,84 milhões de euros), de acordo com os dados do dia de estreia, os únicos consolidados até ao momento.

Em terceiro lugar, ficou Shrek – Para Sempre!, com 4,5 milhões de dólares (pouco mais de 3,7 milhões de euros) nas bilheteiras norte-americanas, seguido de Get Him to the Greek, com 3,2 milhões de dólares (2,64 milhões de euros). Killers, com Ashton Kutcher e Katherine Heigl, registou 2,6 milhões de dólares (quase 2,15 milhões de euros), encerrando o top 5 da sexta-feira passada.

Dados extraídos de http://diariodigital.sapo.pt