Confraternização 2010

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No ultimo dia 18 deste mês de Dezembro foi realizado na sede da Chin Wu a festa de confraternização dos alunos da Associação. Estiveram presentes os alunos de todas as turmas e seus familiares que vieram prestigiaro evento.

A festa foi aberta com uma bela apresentação de flauta doce feita por parentes dos alunos, em seguida o professor Pablo agradeceu a presença de todos e mostrou seu orgulho em ver o quanto a familia chin wu está grande.

Após a abertura da festa houve a entrega das faixas e certificados do ultimo exame de graduação realizado no dia 12 deste mês.

A festa seguiu com a troca de presentes entre os alunos e muita comemoração.

A ACKW agradece a todos aqueles que vieram prestigiar nossa confraternização alunos, familiares e amigos que muito contribuiram para o crescimento de nossa familia.

4º Exame de graduação Dezembro de 2010

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Neste domingo 12 de Dezembro foi realizado o 4º e ultimo exame de garduação de 2010 na ACKW. O exame contou com a participação de sete alunos que se formaram em diversas graduações (confira a tabela abaixo).

Os alunos conseguiram realizar um grande exame com destaque para os alunos da 2ª, fase que conseguiram mostrar um grande nível técnico nas formas e aplicações de luta. Os alunos da 1ª fase não ficam atras mostrando que conseguem superar suas dificuldades e ultrapassar seus limites.

Além dos alunos, o exame contou com o trabalho de Tadeu Henriques que avaliou os alunos juntamente com o professor Pablo Silva.

A ACKW parabeniza a todos os alunos e agradece a pesença de familiares e amigos

Tabela de alunos avaliados

Nome Graduação
Geiza Santos Nível 7, 4ª parte
Diego Oliveira Nível 2 para 3
Matheus Henrique Nível 2 para 3
Maria Medeiros Nível 2 para 3
Marcos Vinícios Nível 1 para 2
Leonardo Nível 1 para 2
Rafael Nível 1 para 2

Apresentação na Escola La Salle

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No dia 4 de Dezembro, a ACKW fechou com chave de ouro. na Escola La Salle, sua grade de apresentações do ano. Com a participação de alunos da Escola e da ACKW que forma prestigiar o ultimo dia de atividades da Escola.

A apresentação marca o fim das atividades na Escola La Salle que serão retomadas em março de 2011 e dará oportunidade de recreação, cursos e várias atividades para vários jóvens e adultos do bairro do Icuí e localidades proximas.

O evento contou também com a apresentação de outras atividades da Escola La Salle como balé, dança moderna e dança de salão, além de amostras de artesanato produzidos na própria entidade, pelos alunos de diversos cursos.

1ª Avaliação dos alunos da Escola Assintencial La Salle

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No ultimo sábado, dia 27 de Novembro ocorreu a primeira avaliação dos alunos da Escola Assistencial La Salle que contou com a participação de 24 alunos de diversas idades, que pertencem a comunidade do bairro do Icuí.

O evento aconteceu pela parte da manhã na sede da escola e contou com a avaliação dos atletas Matheus Ryuki e Maria Medeiros que se impressonaram com a atuação dos atletas que, apesar de nervosos, conseguiram realizar um bom exame.

As técnicas avaliadas são referentes às primeiras técnicas de mãos vazias e armas, assim como saltos e rolamentos que os alunos mostraram seu desenvolvimento mesmo com pouco mais de dois meses de prática.

Esta avaliação é a primeira de duas que os alunos deverão passar para a mudança de graduação que ocorrerá no ano de 2011.

A Associação Chin Wu parabeniza a todos os alunos que se superaram e agradece à Escola La Salle pela grande oportunidade de trabalhar com estes jóvens tão promissores.


Pablo Silva
Professor da ACKW

Batalha pela alma do kung fu

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À sombra do legendário templo Shaolin, na China, os discípulos de um mestre de kung fu encaram as mudanças no mundo das artes marciais.

Por Peter Gwin
Foto de Fritz Hoffmann

O mestre passa seu último dia de vida envolto em uma colcha costurada pela esposa, sua respiração rascante e irregular dominando o espaço exíguo do quartinho. Ao longo daquele dia frio de primavera, um fluxo de visitantes deságua na pequena cidade de Yanshi, no sopé das montanhas Song, para render homenagem a Yang Guiwu em seu leito de morte. Ele é o homem que lhes ensinou o kung fu. Alguns envergam hábitos de monge e distribuem bênçãos ao entrar na casinha de tijolos. A mulher do mestre, de cabelo branco bem penteado, espalma os ombros de cada recém-chegado como se fosse um irmão de sangue e o admite cozinha adentro, para além do fogareiro de brasas ardentes, para se juntar aos familiares e outros discípulos reunidos ao pé da cama de seu marido.

A esposa debruça-se sobre ele para anunciar um visitante especial, o último discípulo que o mestre acolheu no âmbito de sua família kung fu, 15 anos antes. "É Hu Zhengsheng", diz ela. De abrigo esportivo e calçando as tradicionais sapatilhas de pano, Hu, hoje um espadaúdo homem de 33 anos, inclina-se sobre a criatura encarquilhada. "Shifu", fala ele baixinho, respeitoso, empregando o termo mandarim para "professor". "O senhor está me ouvindo?" Pálidas e finas feito papel de arroz, as pálpebras do velhinho tremem. Por um instante, suas pupilas parecem se fixar no rosto do jovem, antes de se dispersarem.

Foram muitas as vezes em que o mestre contou a Hu como acordava de sonhos nos quais seus antepassados nas artes marciais, monges do templo Shaolin há muito falecidos, vinham visitá-lo. Eles traziam a sabedoria amealhada ao cabo de séculos por muitas gerações de homens cujos pés vincaram as lajes do salão de treinamento da instituição e cujos ossos estão agora enterrados na floresta do Pagode, do lado de fora das muralhas do templo. Eram esses os monges que dedicaram a vida ao aperfeiçoamento dos estilos do kung fu, com nomes do tipo "punho de flor de ameixeira" ou "palma da mão do pato mandarim", cada qual uma sinfonia de movimentos, com variações sobre como empurrar músculos e ossos em direção a seus limites. Ou para além deles, diria alguém. Talvez até, cogita Hu, esses ancestrais estejam agora rodeando o mestre.

Os avançados discípulos do mestre veem uma ironia no fato de que os pulmões do velho o estejam traindo ultimamente. Ele teria aprovado mais esse giro na roda da vida, uma lição terminal de humildade ao homem que os instruiu sobre o papel fundamental da respiração no aproveitamento da chi, ou força vital, de cada um. Era a primeira coisa que ele ensinava: respirar "pelo umbigo", expirar pelo nariz, de forma constante, controlada, em harmonia com as batidas do coração e com o ritmo dos outros órgãos. Aprender a respirar certo, dizia ele, era o passo inicial no árduo caminho que leva as pessoas a se conectar com seu manancial de força chi, abrindo dessa maneira uma das portas ocultas do universo.

Agora, com ou sem espíritos invisíveis a seu lado, Yang Guiwu aguarda diante de outra porta oculta do universo. Os discípulos ouvem na respiração dele os sinais de que ele está tentando reunir sua força vital para a jornada a sua frente.

A cerca de 19 quilômetros de onde o velho mestre jaz, em um vale logo depois das montanhas Song, ônibus de turismo preparam-se para regurgitar sua carga diária de visitantes do templo Shaolin. Todo mundo quer ver o berço da maior lenda do kung fu na China. Foi bem ali que um místico indiano do século 5 ensinou aos monges uma série de exercícios, ou formas, que imitava o movimento de animais. Os monges adaptaram as formas à defesa pessoal e, mais tarde, as modificaram, tendo em vista a guerra. Seus descendentes aperfeiçoaram essas "artes marciais" e as utilizaram pelos 14 séculos seguintes em incontáveis batalhas contra déspotas inimigos, sufocando rebeliões e repelindo invasores. Muitos desses feitos se acham anotados em lousas de pedra no templo, ornando também narrativas que datam da dinastia Ming (1368-1644).

Os estudiosos descartam grande parte desses relatos como lendas costuradas com alguns elementos de realidade. As artes marciais a mão livre existiram na China muito antes do século 5 e provavelmente foram trazidas a Shaolin por ex-soldados em busca de refúgio. Durante longos períodos de sua história, o templo era essencialmente um Estado afluente, dispondo de um bem treinado Exército. Quanto mais os monges combatiam, melhores lutadores se tornavam e maior ficava sua fama. Todavia, eles não eram imbatíveis. O templo foi saqueado repetidas vezes ao longo de sua existência. O golpe mais devastador veio em 1928, quando um senhor da guerra vingativo incendiou a maior parte do prédio, inclusive sua biblioteca. Séculos de pergaminhos que detalhavam a teoria e o treinamento do kung fu, bem como tratados da medicina chinesa e escrituras budistas, acabaram destruídos. A transmissão do legado do kung fu de Shaolin passou a se dar apenas de mestre para discípulo, por homens como Yang Guiwu.

Hoje, porém, as autoridades do templo parecem mais interessadas em consolidar a marca de Shaolin do que em restaurar sua alma. Durante a última década, Shi Yongxin, o monge-mor de 45 anos de idade, ergueu um império internacional de negócios que inclui excursões de trupes de kung fu, projetos para TV e cinema, uma loja on-line de chás e sabonetes com a marca Shaolin e templos franqueados no exterior. Além disso, muitos dos homens de cabeça raspada e hábitos monásticos que operam as numerosas caixas registradoras do templo admitem não serem monges de verdade, e sim empregados vestidos a caráter. Bebendo chá em seu escritório, o sereno Shi sustenta que todos esses esforços servem para disseminar o budismo. "Fazemos com que mais pessoas conheçam o zen-budismo e promovemos a nossa cultura", diz ele. Com seu olhar melancólico, o homem tem o talento do político para dar a impressão de que acredita no que está dizendo.

Esse é um argumento que Shi tem repetido muitas vezes, tanto na imprensa chinesa quanto na mundial, e ele nem é o primeiro monge-mor a enfrentar a crítica de que Shaolin busca riquezas em vez de iluminação. Em todo caso, quer seja uma instituição evangelizadora, quer seja apenas lucrativa, o templo Shaolin ajudou a deflagrar uma inegável renascença do kung fu, a qual coincidiu com a própria emergência da China como potência mundial. Em nenhum outro lugar isso é mais evidente do que em Dengfeng, uma cidade de 650 mil habitantes, a apenas 10 quilômetros dos portões do templo. Cerca de 60 academias de artes marciais surgiram ali nas últimas duas décadas, com mais de 50 mil alunos. As maiores situam-se ao longo da avenida principal, erguendo-se feito cassinos em Las Vegas, com dormitórios em arranha-céus que ostentam murais que exibem lutadores de kung fu, dragões e tigres.

Essas academias preenchem suas vagas com garotos e um número crescente de meninas, vindos de todas as províncias e classes sociais, com idades que vão dos 5 aos 30 anos. Alguns chegam com a esperança de se tornar estrela de cinema ou atingir a glória como kickboxer. Outros vêm para adquirir habilidades que lhes garantirão empregos no Exército, na polícia ou em empresas de segurança. Uns poucos são enviados pelos pais para aprender disciplina e a trabalhar duro.

Durante seis dias por semana, 11 meses por ano, as academias despertam bem cedo, animadas por legiões de alunos vestidos com abrigos esportivos e dispostos em fileiras bem alinhadas, a praticar kung fu. Olhares fixos à frente, costas eretas, eles golpeiam com mãos e pés em uníssono, suas vozes pontuando o ar matinal ao repetir as cadências ordenadas pelo instrutor.

Alguns dias antes de visitar seu mestre moribundo, Hu Zhengsheng atendeu a um telefonema que muitos praticantes de artes marciais passam a vida ansiando receber. Era um produtor de Hong Kong que oferecia a ele o papel principal em um filme de kung fu. É fácil entender o porquê do convite: Hu tem um belo rosto de garoto e projeta uma confiança adquirida através de anos a se testar física e mentalmente.
No entanto, ele não tem certeza se vai aceitar. Hu não concorda com a maneira pela qual o kung fu costuma ser retratado nos filmes: uma celebração de violência que ignora os princípios disciplinares de moralidade e respeito pelo oponente. Sem contar seu medo de cair nas armadilhas da fama. Seu mestre exortava-o a permanecer humilde, mesmo quando Hu superou os demais alunos. A humildade derrota o orgulho, pregava Yang. O orgulho derrota o homem.

Por outro lado, o papel no cinema traria publicidade e dinheiro, coisas tão necessárias a sua pequena academia de kung fu. Com a bênção de seu mestre, Hu fundou a escola há oito anos na periferia de Dengfeng. Ao contrário das grandes academias, que privilegiam a parte acrobática do kung fu e o kickboxing, Hu ensina a seus 200 garotos - e algumas garotas - as formas antigas do Shaolin que lhe foram passadas por Yang Guiwu.

Mas a luta não é a lição mais importante do kung fu, explica Hu. O foco é a honra. As habilidades que ele transmite a seus pupilos vêm com uma responsabilidade. Ele espera de cada um respeito e disposição de "engolir o amargor", aprendendo a conviver com a adversidade usando-a para disciplinar a vontade e forjar o caráter.

À noite seus alunos dormem em quartos sem aquecimento. Sob qualquer temperatura, eles treinam ao ar livre, em geral antes do nascer do sol. Esmurram troncos de árvore para enrijecer as mãos e praticam agachamentos com outro aluno montado em seus ombros para desenvolver força nas pernas. Durante os exercícios, os treinadores usam bastões de bambu para sapecar os tendões de quem não fizer os movimentos com perfeição ou cujo esforço é considerado insuficiente. Quando lhe pergunto se um tratamento tão severo não poderia criar alunos injuriados, Hu sorri: "Eles estão engolindo o amargor. E entendem que isso os torna melhores".

O problema de Hu é menos perder alunos do que recrutar novos interessados, de maneira a arcar com as despesas da escola. Muitos dos garotos vêm de famílias pobres, e o mestre só cobra deles a comida. Aos poucos, porém, ele se curvou às novas tendências no ensino e passou a oferecer cursos de kickboxing e de formas acrobáticas de kung fu, na esperança de atrair novos pupilos, para depois dirigi-los às formas tradicionais.

Pela própria experiência, Hu sabe que a ideia de um garoto sobre o kung fu pode mudar com seu amadurecimento. Quando jovem, ele era obcecado por filmes de luta marcial, sorvendo as performances de Bruce Lee e Jet Li, dois dos mais famosos astros desse tipo de cinema, e vivia fantasiando vinganças contra os valentões de sua aldeia. Aos 11 anos, conseguiu cavar sua admissão ao templo Shaolin, onde virou ajudante do treinador de uma das trupes performáticas. Mais tarde, esse homem o apresentou a Yang Guiwu. "Quando encontrei Yang, eu já havia memorizado muitas formas tradicionais", conta Hu. "Mas ele me ensinou a teoria por trás das formas. Por que você deve mover sua mão de uma certa maneira. Por que seu peso deve recair sobre determinada parte de seu pé." Ele levanta-se para demonstrar isso. Um golpe de mão, explica Hu, é disparado como um lance de xadrez, antecipando uma gama de possíveis contragolpes. "Seja lá como meu oponente responder, estarei preparado para bloquear seu golpe e disparar um segundo, um terceiro e um quarto ataque, cada qual direcionado a um ponto de pressão." Ele faz a pantomima dos movimentos em câmera lenta.

"Um aluno pode aprender isso em um ano", afirma Hu. "Mas fazer assim" - suas mãos e seus cotovelos viram um borrão ao repetir o movimento a toda velocidade - "leva muitos e muitos anos." A diferença, ensina ele, está em realizar os movimentos sempre de forma instintiva, despachando cada golpe com precisão e força máxima, sem sacrificar o equilíbrio.

"Não há pontapés voadores ou acrobáticos", garante ele. Tais movimentos expõem pontos vulneráveis. "Shaolin é pensado para o combate, não para entreter plateias. É difícil convencer a garotada a empenhar muitos anos aprendendo algo que não os tornará ricos ou famosos." Ele parece absorto nesse pensamento: "É dessa maneira que os estilos tradicionais vão se perder".

Um garoto vestido com a roupa cinza-claro da escola surge à porta do escritório para relatar que um aluno torceu a canela. Quando Hu chega ali para ver o que acontecera, o aluno, machucado, já havia retomado os exercícios, rilhando os dentes enquanto esmurrava um saco de pancadas. Hu meneou a cabeça com satisfação de professor: "Ele está aprendendo a engolir o amargor".

Quando a notícia da iminente morte do mestre Yang chega a seu mais enigmático aluno, ele está no topo isolado de um monte acima do templo Shaolin. Shi Dejian, um monge budista de 47 anos, vem de uma semana bem dura. Primeiro, uma equipe de televisão trilhou o caminho vertiginoso na montanha para chegar ao monastério. Com ela veio um lutador profissional de diversas artes marciais, com a missão de testar suas habilidades contra os monges. (Ele voltou machucado para casa.) Depois, um grupo de neurologistas de Hong Kong apareceu para estudar o efeito do rigoroso regime de meditação de Shi sobre sua atividade cerebral. Em seguida, ele passou uma noite exaustiva aplicando suas técnicas chi para aplacar as dores de um amigo doente. E eis que uma autoridade do Partido Comunista de Suzhou irrompe portão adentro solicitando a cura da diabetes de seu irmão. Para um homem que busca a solidão, Shi anda afogado em gente.

Ele deve essa procissão de estrangeiros em grande parte aos videoclipes veiculados na internet em que ele aparece demonstrando as formas de Shaolin, em geral se equilibrando no topo em agulha de precipícios ou no teto de seu pagode, encravado na face de um penhasco, a um pequeno passo em falso de uma queda fatal de mais de 100 metros. Os clipes, filmados por visitantes ao longo dos anos, espalharam-se por sites de kung fu e de medicina chinesa, chamando atenção à filosofia segundo a qual uma vida saudável gira em torno dos princípios de chan (meditação zen), wu (artes marciais) e yi (medicina herbal).

São esses os mesmos princípios na raiz do pensamento que norteia o templo Shaolin, afirma Shi Dejian. Embora ele não o diga, são também os mesmos princípios que os muitos críticos do templo, dentro e fora da China, afirmam terem sido negligenciados em benefício dos negócios. A mensagem de suas performances desafiando a morte tem a ver, parece, com a autenticidade da sua filosofia: quando você pratica o verdadeiro chan wu yi, torna-se possível esse tipo de coisa.

Cara a cara, Shi parece uma espécie de elfo da montanha, com seu 1,60 metro de altura e uma sólida carapaça muscular. Ele enverga um manto de lã e um chapéu em estilo mongol e prefere falar quando está em movimento, replantando uma muda de cedro ou catando folhas de dente-de-leão para uma salada. Suas risadas constantes sugerem um espírito mais moleque que devoto.

O caminho que o levou a esse pico das montanhas Song teve início em 1982, quando, aos 19 anos, e já um prodígio do kung fu, Shi deixou a casa de sua família, não longe da fronteira mongol, para empreender uma peregrinação ao templo Shaolin. Sua busca por professores desse estilo de luta levou-o a Yang Guiwu, e ele logo se distinguiu como o melhor aluno do mestre. Quanto mais aprendia sobre o kung fu, mais se interessava por suas interseções com a meditação e a medicina chinesa. Por fim, resolveu tomar os votos monásticos no templo Shaolin.

Com as multidões de turistas se expandindo no início dos anos 1990, Shi passou a buscar cada vez mais o recolhimento, acampando perto das ruínas de um pequeno templo em um pico nas proximidades. Os monges mais velhos, desolados pela expansão dos empreendimentos comerciais de Shaolin, o encorajaram a transformar o antigo local em um retiro focado no chan wu yi. Shi recrutou pedreiros para cortar blocos de granito das rochas enquanto ele e seus discípulos içavam sacos de cimento e telhas. Aos poucos, foram transformando o templo carcomido em um complexo de pagodes que parece escalar a encosta granítica íngreme da montanha.

O lugar evoca uma calma meditativa, com bolsões de neblina enclausurados ao longo da crista da serra. Shi e seus discípulos cultivam pequenos bambuzais e terraços plantados com vegetais e ervas. Eles seguem uma dieta vegetariana e colhem flores, musgos e raízes para confeccionar remédios contra tudo, de picadas de insetos a problemas de fígado. As pessoas vêm de toda parte da China em busca de tratamento para diversas enfermidades. Em geral, elas querem cuidar apenas dos sintomas, conta Shi, mas "chan wu yi trata da pessoa como um todo. Quando ela fica saudável, os sintomas desaparecem".

Ele costuma se levantar às 3h30 para meditar. Depois, Shi pratica técnicas respiratórias destinadas a reforçar a chi. Houve um tempo em que ele gastava seis horas ou mais, todos os dias, praticando as formas tradicionais do kung fu. Agora, porém, Shi se vê impulsionado pelas mesmas forças que estão remodelando o templo Shaolin. Ele atende a pedidos de palestras, levanta fundos para finalizar a construção de seu templo, treina seus discípulos e, é claro, dá conta da enxurrada de visitantes - tudo isso competindo por sua atenção e energia. "Mas estou sempre praticando kung fu", garante ele, apanhando minha mão para pousá-la sobre seu imenso quadríceps. Posso sentir a pulsação que imprime ao músculo. Daí, ele move minha mão para a sua panturrilha batatuda. Mais pulsação. "Faço isso o dia inteiro", conta Shi, explicando como incorpora os movimentos de kung fu em todas as atividades diárias, desde arrancar ervas daninhas até escalar montanha.

Não seria o kung fu violento em sua essência, pergunto-lhe, e será que isso não contradiz os princípios de não violência do budismo, como o conhecemos no mundo ocidental? Não, como explica ele, já que o fundamento do kung fu é a conversão de energia em força. Na ausência de um adversário, a prática consiste em uma série de movimentos. As fragilidades físicas e mentais do próprio praticante tornam-se seus adversários.

Às vezes o adversário não está distante. Nem todo mundo que sobe a montanha é amigo, e Shi já sobreviveu a atentados contra a sua vida. Anos atrás, ao ir para casa por uma trilha íngreme, quatro homens o emboscaram tentando jogá-lo para fora de uma saliência rochosa. Eles tinham avançadas habilidades de kung fu, mas Shi rapidamente os repeliu. Esse é um assunto que ele prefere não discutir, mas o incidente é confirmado por outras pessoas. "As montanhas Song estão cheias de rivalidades envolvendo o kung fu", conta-me uma autoridade de Dengfeng, "do mesmo jeito que tem sido há séculos."

Na última manhã que passo em seu retiro, Shi mostra-me suas dependência privadas, uma exígua cúpula de pedra empoleirada na ponta de um íngreme penhasco. Ele me conduz até um terraço com vista para o profundo vale em forma de cuia, acarpetado de espessas florestas de pinheiros. Uma frente fria está em atividade, e sua grossa pelerine agita-se atrás dele. Sem aviso, Shi salta para a mureta baixa que bordeja o bico do penhasco, a ventania inflando sua pelerine, que se alvoroça toda sobre o vazio a suas costas.

"Está com medo?", pergunta-me, ao ver a minha cara. "Kung fu não é só treinar o corpo.
É também controlar a mente." Como uma pluma, Shi saltita com leveza de um pé para o outro, estocando, esmurrando, girando, sempre a centímetros de uma pavorosa queda. Seus olhos arregalam-se quando ele se concentra. O manto encapela-se e farfalha ao vento gelado.

"Você não pode derrotar a morte", proclama o mestre, sua voz alçando-se acima da ventania. Ele lança um pé ao abismo, equilibrando-se em apenas uma de suas pernas troncudas. "Mas você pode derrotar seu medo da morte."

Pouco depois de Hu Zhengsheng visitá-lo em seu leito, Yang Guiwu passa para a outra vida. Dezenas de alunos juntam-se a seus familiares na pequena casa em Yanshi. Shi Dejian chega com dois de seus discípulos. Alguns alunos de Hu demonstram sequências de kung fu.

O assobio seguido de explosões de fogos de artifício enchem os ares, alertando o mundo dos espíritos da chegada do mestre. Um trio de flautistas encabeça o cortejo fúnebre para fora da cidade, em direção ao campo de trigo da família, onde o mestre será enterrado ao lado de seus parentes e em meio ao verde reluzente do trigo.

Enquanto caminhamos atrás do caixão, Hu ainda matuta se deve ou não aceitar o papel no filme de kung fu. Seria desrespeitoso, assim, tão em cima da morte do mestre. No entanto, ele já discutiu o assunto com alguns de seus discípulos, que o encorajaram a aceitar. Isso significa que uma parte de Yang Guiwu sobreviveria na performance de Hu e, quem sabe, inspiraria outros praticantes. Afinal de contas, como lembraram seus alunos, foram justamente os filmes de kung fu que coduziram Hu até o mestre.A roda da vida completou o seu ciclo, como diria o falecido shifu.

Fontes: National Geografic Brasil

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Na estrada esquecida (

Chineses e tibetanos vendiam chá e cavalos por uma trilha lendária)

15º Bazar beneficiente

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Foi realizado neste dia 7 de Novembro, no Centro de reabilitação japonesa da cidade nova o 15º bazar beneficiente da entidade, repleto de atrações e atividades da cultura japonesa, brasileira e de outras culturas.

Atividades como o Taiko, danças tradicionais japonesas, dança flamenga e o grupo folclorico do EMAUS marcaram o dia e transformaram o evento em um grande espetáculo e a Associação Chin Wu marcou presença com uma apresentação feita pelo professor Pablo Silva e a aluna Geísa Santos.

Juntamente com o bazar foi realizado o 41º campeonato paraense de sumô onde atletas de Santa Izabel, Ananindeua e outras localidades disputaram as diversas categorias. Organizada pela federação paraense de sumô, a competição foi bastante proficional, mostrando o quanto o sumô vem crescendo no Estado.





Nova parceria

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Neste mês de Outubro a Associação Chin Wu iniciou uma nova parceria que promete dar grandes frutos.


A ACKW junto com a Escola Assintencial La Salles em Ananindeua fecharam um projeto que tem como compromisso a inclusão social através das artes marciais chinesas tendo como público alvo as crianças de escolas públicas e do bairro do Icui e localidades de Ananindeua. Já nas primeiras semanas já contamos com quase 30 alunos e a expectativa é que esse número cresça ainda mais para os meses que se seguem.

Nas primeiras aulas os alunos se mostraram entusiasmados com as artes marciais chinesas, as quais muitos conheciam apenas por filmes.

A Associação Chin Wu fica satisfeita com a realização deste trabalho que desenvolve um grande serviço social com a comunidade e que possibilita a divulgação do kung fu e de como ele pode ajudar a sociedade.

A Escola Assistêncial La Salle fica localizada na Estrada Icuí - Guajará Nº 175. Para mais informações ligue: 3295 3181

Torneio de kung fu 2010

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Neste ultimo sábado 25 de Setembro, aconteceu o Torneio de Kung Fu/Wushu 2010, no ginásio da Escola Santo Antonio em Belém. O evento contou com a participação de várias escolas de kung fu e o público lotou as arquibancadas e o número de atletas foi alémd as espectativas.

A Associação foi representada por 15 atletas que conquistaram 8 medalhas de ouro, 6 de prata e 2 de bronze (confira as colocações abaixo). Além da premiação os alunos conquistaram vagas para participarem do Estadual que acontecerá em novembro deste ano.

Todos os atletas se superaram, mostrando o resultado de seu esforço, a ACKW se orgulha de seus alunos que muito se dedicaram para representar o nome da associação e do trabalho de seu professor.

A Chin wu parabeniza os campeões e agradece a participação e o empenho de todos os seus atletas, que sempre superam seus obstáculos. Confira as fotos

Categoria

Atleta

Colocação

Chang Quan (compulsório-Feminino)

Geísa Santos

1º Lugar

Chang Quan (Iniciante-Masculino)

André

1º Lugar

Nan Quan (Iniciante-Masculino)

Manoel

2º Lugar

Mãos livres (wushu moderno)

Diego Oliveira

2º Lugar

Mãos do norte tradicional (masculino-avançado)

Márcio Lima

1º Lugar

Bruno Auzier

2º Lugar

Thadeu Henriques

3º lugar

Mãos do norte tradicional (masculino-iniciante)

Marcos Vinicios

1º Lugar

Mãos do norte tradicional(feminino-iniciante)

Isabela Durans

1º Lugar

Mirian

3º lugar

Armas articuladas (tradicional)

Matheus Ryuki

1º Lugar

Márcio Lima

2º Lugar

Combate simulado

Matheus Ryuki/Bruno Auzier

1º Lugar

Rodrigo Richard/Thadeu Henriques

2º Lugar

Ingressos para o campeonato estão disponíveis na Chin Wu

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Os ingressos para o campeonato que acontecerá em Setembro, no colégio Santo Antônio já estão disponíveis na sede da Associação Chin Wu. Para adquirir um ingresso basta trazer 2 kg de alimento não perecível que serão doados para o projeto CENHAMAR, que trabalha com crianças carentes do bairro de Águas Lindas.

O Projeto CENHAMAR, oferece educação de qualidade para várias crianças do bairro de Águas Lindas, tirando-as dos trabalhos no lixão que fica no Aurá e as incluindo na sociedade. São crianças menores de 5 a 9, 10 anos que têm na escolinha uma grande oportunidade de desenvolvimento.

O Projeto CENHAMAR sempre necessita de doações, aquelas pessoas que puderem doar (leite, arroz, macarrão etc.) podem entrar em contato com a administração da chin wu (admin@chinwu.com) ou entrar em contato através do fone: 32635488 ou 84018937 (falar com Pablo ou Maria).

Momento de lazer no bosque

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Este domingo (29) foi um dia de entretenimento para a Chin Wu. Reunidos, familiares e alunos se encontraram no Bosque Rodrigues Alves, localizado na Av. Almirante barroso, para um dia de passeio pelas trilhas do local, repletas de árvores, grutas artificiais e animais da fauna brasileira.






Após o passeio o grupo se dirigiu para o hangar (centro de exposições) onde está sendo realizada a feira do livro. Lá os alunos puderam conhecer o evento que reúne diversas obras e os mais variados temas.

Foi interessante essa iniciativa para que os atletas pudessem se conhecer melhor tornando a família Chin Wu Cada vez mais unida.

Aberta as inscrições para turma de Suai jiao

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Neste ultimo sábado deu-se inicio às atividades da turma de suai jiao (judô chinês) da Associação Chin Wu.


As aulas acontecerão apenas nos sábados e terão a duração de 3 horas. As inscrições estão abertas para novos alunos até o final do mês de Setembro ou quando preenchidas o número de vagas (10 alunos).

Para mais informações ligue: 32635488 ou mande e-mail para admin@chinwu.com

3º Exame de graduação 2010

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Neste domingo 15 de Agosto, a Asspciação Chin Wu foi palco de mais um exame de graduação que formou os alunos Juliana Maria Nunes Gomes e Rodrigo Richard para os níveis 2 e 4 respectivamente nas modalidades wushu tradicional.

Foi um exelente exame para os dois alunos que mostraram que estão com um ótimo nível técnico. O exame contou com a participação do aluno Tadeu Henriques que auxiliou o evento.

Parabéns Gafanhotos

Veja as fotos

Luto

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A Associação Chin Wu presta sua homenagem a Raimundo Barroso da Silva pai de uma grande aluna de nossa escola.

Barroso perdeu sua vida no cumprimento de seu dever como guarda municipal, vítima de atropelamento na ultima terça, 3 de Agosto deixando mulher e três filhos.

Que a familia receba nossa humilde homenagem e apoio neste momento de dificuldade.

Pablo Silva

Astro de filmes de kung fu saboreia o prestígio de sua carreira nas ruas

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Por Joyce Hor-Chung Lau Do New York Times, em Hong Kong

Pode-se sentir o respeito quando Sammo Hung caminha pelas ruas de Tsim Sha Tsui, o bairro onde ele, ainda menino, aprendeu pela primeira vez as artes marciais.

Mulheres pedem seu autógrafo numa lanchonete onde ele toma seu café preto. Operários sem camisa sob o calor do verão se amontoam na beirada de seus caminhões e acenam. Turistas tiram fotos à medida que ele passeia ao longo da Avenida das Estrelas – um tipo de calçada da fama local –, onde as impressões de suas mãos ficam entre a de Jackie Chan e a de Brigitte Lin.

Não muito famoso entre plateias típicas dos Estados Unidos, Hung, de 58 anos, é conhecido como o “Grande Irmão” dos filmes de kung fu de Hong Kong. O corpulento ator não percorreu a rota de Hollywood, como seu colega Chan, e ficou principalmente na Ásia – onde dirigiu, produziu, coreografou ou atuou em cerca de 200 filmes. Ele é mais conhecido como coreógrafo de lutas, trabalhando nos bastidores com estrelas como Chan e John Woo e desempenhando um papel integral no desenvolvimento do gênero kung fu.

Sammo Hung 1Sammo Hung é abordado com frequência por fãs de todas as idades. (Foto: Lit Ma/New York Times)

Isso lhe valeu um prêmio de realização pela obra no recente Festival de Filmes Asiáticos de Nova York. Foram exibidos quatro de seus trabalhos: “Eastern Condors” (1987), um filme sombriamente humorístico da guerra do Vietnã que dizem ter sido uma influência para “Bastardos Inglórios”, de Quentin Tarantino; “Kung Fu Chefs” (2009), uma comédia; e os dois filmes “Yip Man” (2008 e 2010), baseados na vida de Yip Man, um grande mestre do estilo Wing Chun de artes marciais que foi professor de Bruce Lee – e para o qual Hung fez a coreografia de lutas. Uma projeção com lotação esgotada de “Yip Man 2” abriu o festival.

O negócio do entretenimento corre na família de Hung. Sua avó, Chin Tsi-Ang, foi uma das primeiras atrizes de artes marciais com espadas, e seu avô era diretor.

Nascido Hung Kam-bo em 1952, ele foi criado na tradição da velha Peking Opera School, através da qual os pais mandam seus filhos para viver no campus e se tornarem aprendizes de um mestre – que os ensina artes marciais, acrobacias, canto e dança.

“Eu nunca fui bem na escola, estava sempre brigando nas ruas”, disse Hung. “Então, me mandaram para aprender a lutar”.

Aos nove anos, ele foi enviado para ser treinado no bairro Tsim Sha Tsui, de Kowloon, onde conheceu um aluno mais novo chamado Chan Kong-sang, que se tornaria Jackie Chan. Sob administração da escola, eles se tornaram estrelas infantis numa trupe de atuação.

“Nós acordávamos muito cedo e trabalhávamos até onze horas da noite”, contou Hung. “Havia um pequeno banco de madeira, e tínhamos de fazer uma parada de mão sobre ele durante uma hora. É claro que eles batiam nas crianças. Eu vivi lá por sete anos”.

Décadas depois, em 1988, Hung interpretou seu ex-mestre em “Painted Faces”, um drama que retrata a vida espartana dos garotos. “Nosso sofrimento verdadeiro”, disse ele, “era muito pior do que aparece no filme”.

Hung conta não ter aprendido especificamente kung fu até depois de deixar a escola. Ele também passou anos estudando uma variedade de estilos de luta da China e outros países asiáticos.

Ele se estabeleceu como diretor de ação, coreografando as elaboradas cenas de luta pelas quais são conhecidos os filmes de Hong Kong – e chegando até mesmo a lutar em algumas delas. Ele interpreta o distinto monge Shaolin, por exemplo, com quem Bruce Lee luta na abertura de “Operação Dragão” (Enter the Dragon, 1973).

Ao longo das décadas de 70, 80 e 90, Hung se envolveu em inúmeros filmes, que o sistema de estúdios de Hong Kong lançava de forma rápida e barata. Ele se especializou nos filmes B de que o público local tanto gosta.

O cinema de Hong Kong começou a desenvolver sua própria cara, afastando-se dos dramas estilizados de costumes, falados em mandarim. Os cineastas começaram a usar um humor desbocado, ambientes urbanos, cenas de combates corpo-a-corpo e o cantonês duro das ruas.

Sammo Hung 2Hung trabalhou ao lado de nomes como Bruce Lee, Jonh Woo e o amigo de infância Jackie Chan. (Foto: Lit Ma/New York Times)
“Os filmes de kung fu precisavam se mover com o resto do mundo”, afirmou Hung. “Você não podia continuar fazendo lutas de espadas em filmes históricos. As pessoas queriam super-heróis. Eles queriam algo rápido e novo”.

De 1988 a 2000 ele estrelou “Martial Law”, um drama televisivo de horário nobre na CBS, onde interpretava um policial chinês que lutava kung fu.

Como todos no mercado cinematográfico de Hong Kong, Hung está realizando mais trabalhos na China, à medida que o país se abre e sua indústria do entretenimento cresce. Dito isso, ele apontou que “o sabor local de Hong Kong está se perdendo em alguns filmes”.

“Eu gostaria que houvesse mais filmes de kung fu”, disse ele. “Eles são parte de nossa cultura. Mas não existem novas estrelas jovens por aí. Quem está fazendo uma nova geração de filmes de kung fu atualmente? Se todos os jovens atores que estrelar romances, por que eles precisariam aprender kung fu? Para as cenas de sexo?”

Os três filhos de Hung – Timmy, Jimmy and Sammy – já atuaram em vários projetos com ele, mas ele disse que não os pressionaria. “Quero que eles vejam o mundo por eles mesmos”, explicou.

Porém, ele também não enxerga o prêmio do festival de cinema como o fim de sua carreira. Assim que o festival terminar, ele pretende voltar para Hong Kong e começar a filmar novamente.

“Não estou pronto para um prêmio pela realização da obra”, disse ele. “Soa como se eu fosse me aposentar em breve, mas sinto como se estivesse começando agora”.

Fonte: G1.globo.com

Aniversário do Professor Pablo

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No dia 14 de Julho os alunos da Associação Chin wu se reuniram para comemorar o aniversário do professor Pablo Silva que completou 27 anos. A comemoração foi simples logo depois dos treinos, mas mostrou os votos de felicidades dos alunos para com seu professor.

2ª apresentação na Universal

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A Associação Chin Wu foi convidada neste ultimo sábado dia 10 de Julho, para fazer uma demonstração de suas técnicas na igreja universal localizada na cidade nova 7.

O grupo que se apresentou foi composto de alunos novos e experientes como a aluna Geisa Santos que neste ano completa 5 anos de treinos na Chin Wu, além dos alunos: Bruno, Matheus Henrique, Diego, Mirian, Marcos, Maria, Rodrigo e Jasmim a caçula da turma.

Esta é a segunda vez que somos chamados para este evento e a promessa é de mais apresentações da Chin wu que neste semestre se dedicará no desenvolvimento de sua nova equipe de apresentação.

Paraense é campeão em dose tripla

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Para levar os ouros, Bertino encarou até o frio jorge luis rodrigues.

O atleta Bertino Freitas Neto conquistou três medalhas de ouro no Campeonato Internacional de Kug Fu, promovido pelo Templo Shaolin no Brasil, realizado em São Paulo (SP), entre os dias 12 e 13 de junho.

O atleta, que pela segunda vez participou de um dos campeonatos mais importantes do calendário do kung fu internacional, representou sozinho a delegação paraense, em um evento que contou com 1.400 lutadores de todas as partes do mundo na disputa. Ele competiu em três modalidades da categoria especial avançado: mãos do sul, bastão do sul e facão do sul, e conseguiu uma marca incrível com 100% de aproveitamento vencendo todas as lutas em todas as modalidades da categoria especial, em que só participam os atletas faixa preta.

Freitas, que tem 36 anos, sendo 15 deles dedicados ao kung fu, ainda comemora a conquista, mas conta que antes da viagem não imaginava que o resultado final seria tão bom. “Eu não esperava ganhar três medalhas, porque como eu já havia participado desta competição, em 2008, então eu já sabia que o nível dos demais atletas era muito alto. Mas eu me preparei intensamente desde o começo do ano, graças a Deus deu tudo certo”. (Diário do Pará)

Remake de Karatê kid supera Esquadrão Classe A nos EUA

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O remake de Karate Kid dos anos 80 e da série de televisão de sucesso da mesma década Esquadrão Classe A estrearam na passada sexta-feira nos EUA, disputando as bilheteiras norte-americanas. Karate kid levou a melhor ao longo do final da semana passada.

Lançado em 3.663 salas de cinema, Karate kid, protagonizado por Jaden Smith e Jackie Chan, registou 18,8 milhões de dólares (15,5 milhões de euros), quase o dobro de Esquadrão Classe A, que faturou apenas 9,5 mil milhões (7,84 milhões de euros), de acordo com os dados do dia de estreia, os únicos consolidados até ao momento.

Em terceiro lugar, ficou Shrek – Para Sempre!, com 4,5 milhões de dólares (pouco mais de 3,7 milhões de euros) nas bilheteiras norte-americanas, seguido de Get Him to the Greek, com 3,2 milhões de dólares (2,64 milhões de euros). Killers, com Ashton Kutcher e Katherine Heigl, registou 2,6 milhões de dólares (quase 2,15 milhões de euros), encerrando o top 5 da sexta-feira passada.

Dados extraídos de http://diariodigital.sapo.pt

3º Campeonato Paraense

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Nesse sábado (26) foi realizado o 3º campeonato Paraense de kung fu sediado pela Federação Paraense de artes marciais chinesas (FEPANC).

A Associação Chin Wu de kung fu/wushu participou representada por três atletas de formas: Raphael Silva, Matheus Ryuki e Diego Oliveira. Com destaque para Matheus e Diego que ganharam o título de campeões paraenses em suas modalidades (armas articuladas e armas médias respectivamente).

Todos os atletas se superaram, que diga o atleta Raphael Silva que apesar das complicações conseguiu finalizar sua forma com força e determinação e mostrou o verdadeiro espirito de competidor.

A Chin Wu se orgulha de todos os seus atletas . Parabés
Confira as fotos

Arraial da Chin wu - 2010

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Neste ano de 2010 retomamos nossa comemoração das festas juninas na Chin wu. O 2º Arraial da chin wu contou com a participação de pais e alunos, muitos participaram pela 1ª vez.
A garotada se divertiu com os vídeos de eventos em que a chin wu participou e games e filme completaram a festa além das comidas típicas trazidas pelos alunos.

Apresentações da chin wu

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É bom relembrar o tempo que passou, olhamos para trás e vemos o quanto nós evoluimos ou não dependendo do caso.


A Chin Wu tem seguido o caminho da evolução (graças a Deus e a amigos). Acompanhem nessa retrospectiva alguns dos melhores momentos em apresentações e preparação para campeonatos que a Chin wu participou.





Éssa foi a primeira apresentação da chin wu realizada no colégio universo. Na verdade a chin wu foi apenas como coadjuvante, tendo sido convidada pela associação tao Chi mas fez bonito. Os alunos ainda estavam no inicio dos treinos, mas conseguiram realizar um bom kati em euipe. Veja mais fotos


Éssa foi outra grande apresentação da chn wu, dessa vez fomos convidados para realizar a abertura de um vale tudo ocorrido no ginásio da UEPA, foi uma apresentação muito bem realizada com a participação de vários alunos inclusive o instrutor Robson Bertoni. Veja mais fotos


Nessa apresentação fomos convidados pela igreja universal para nos apresentarmos em uma gincana a qual estavam organizando, apesar de sermos poucos no dia, conseguimos realizar uma boa apresentação e agradar o público. Veja mais fotos


Treino no complexo da cidade nova 8 para o campeonato de belém. Foi o maior sol, mas todos treinaram pra valer. Veja mais fotos

Éssa é a parte 1 dessa postagem, assim que organizar melhor as imagens estaremos postando mais dessas que são lembranças inesquecíveis que mostram o quanto a chin wu cresceu ao longo desses anos junto com seus atletas. Para visualizarem mais fotos clik aqui.

II exame de graduação 2010 - Continuação

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Dando continuidade aos exames de graduação outras duas avaliações aconteceram no dia 29/05/2010. Foram os exames de wushu moderno onde tivemos a participação de 3 alunos e o exame para os alunos das turmas extras de tradicional com a participaçao de dois alunos.
Na turma de wushu moderno contamos com os alunos Manoel, Dreyla e Geísa os dois alunos que fizeram na turma tradicional foram Raphael Silva e Ygor.

Parabéns a todos

II Exame de graduação 2010

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Neste dia 23 de maio foi realizado o II exame de graduação do ano de 2010 na sede da Associação Chin Wu.

Este evento contou com a participação de 8 alunos que foram avaliados para a 2ª, 3ª e 7ª graduação e também a presença do instrutor Ricardo Alencar que veio prestigiar o evento.

Todos os alunos se superaram, com destaque para os alunos Matheus Ryuki e Márcio Lima que fizeram exames para o 3º nível e Geísa Santos que faz sua 3ª pré avaliação antes do exame de faixa preta. Também estão de parabéns: Matheus Henrique e Diego Oliveira (1º para o 2º nível), Matheus Albuquerque, Bruno Auzier e Dreyla Aires (2º para o 3º nível).

No próximo domingo dia 30 de maio será realizada a I seletiva da Chinwu para os campeonatos estaduais, neste mesmo dia será realizado a entrega dos certificados de graduação deste exame.

Parabéns a todos os alunos por mais essa conquista.
Confira as fotos

Monjas budistas e o kung fu

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Monjas budistas do mosteiro Amitabha Drukpa, localizado perto de Katmandu, capital do Nepal, estão aprendendo a lutar kung fu.

A prática foi introduzida ao mosteiro há dois anos pelo líder da seita budista Drukpa, Gyalwang Drukpa.

Tradicionalmente as monjas têm um papel mais servil, comparado ao dos monjes. É comum que elas cozinhem e façam a limpeza para eles.

Mas, para as mulheres do mosteiro, o kung fu é uma forma de melhorar a autoconfiança.

As monjas dizem que a prática ajuda a fortalecer o corpo e a aumentar sua segurança.

Além de aprender a ter mais disciplina e a se defender, elas dizem que o kung fu também contribui para uma vida mais saudável.

O lider da seita diz que quer promover o kung fu em outras partes do Himalaia e que, assim, mulheres que normalmente estão um passo atrás dos colegas homens podem tomar a dianteira.


Destaque no Super fight de Kung Fu

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A Associação Chin Wu mais uma vez se destacou. Desta vez com a participação no Super Fight de Kung Fu realizado neste ultimo sábado dia 27 no ginásio do Colégio Santo Antônio em Belém. O evento contou com a participação de várias escolas e teve competições de formas e combate (Kuoshu).

Neste evento a Chin wu contou com a representação de 17 alunos, a maior novidade foi a representação do atleta Kael Henrique na categoria kuoshu até 85 kg o qual foi campeão.

Houve também outros grandes destaques em formas como a vitória do atleta Tadeu Henriques na categoria mãos do norte tradicional, categoria bastante concorrida.

Todos os alunos da Chin Wu conseguiram superar seus medos e venceram não só a competição mas também uma batalha emocional interna e mostraram o resultado do trabalho árduo que enfrentaram para aperfeiçoar suas técnicas. O resultado foi a vitória dos alunos em muitas categorias e a e a promessa de um grande futuro atlético para os competidores, pois se mostraram grandes profissionais nas artes marciais.

Parabéns atletas da Chin wu, vocês são o orgulho da associação e desta arte marcial a qual vocês representam tão bem.

I Exame de graduação 2010

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No dia 28 de Março , foi realizado na Chin Wu, o primeiro exame de graduação do ano de 2010. Neste exame duas alunas foram avaliadas e conseguiram um bom resultado. O nervosismo esteve presente, mas a superação foi maior. As alunas Jéssica Antônia e Maria Medeiros conseguiram graduação para, respectivamente 3º e 2º níveis.
A ACKW se orgulha de suas alunas que estão representando a classe feminina que tanto cresce na associação. Parabéns e continuem sempre lutadoras.





Juntas elas conseguiram uma grande conquista











Orgulho de professor















Muita força e coragem
















Parabéns garotas